terça-feira, 29 de março de 2011

KISS (parte II)

Álbuns

Kiss (1974) - Foi o primeiro álbum da banda. Tem um toque de humor, sensualidade e provocação . É recheado de clássicos, que a banda tocou por toda a carreira, como "Strutter" e "Nothin' to Lose".

Hotter Than Hell (1974) - Disco com sonoridade mais agressiva que o primeiro. Na contra-capa, surge uma foto de Paul Stanley fazendo sexo ao luar com uma prostituta, outra de Peter Criss também realizando a mesma ação e de Gene Simmons com uma taça de vinho, inferindo um banquete. Já obteve mais aceitação por parte do público.

Dressed to Kill (1975) - Continha composições da época do Wicked Lester ("Love Her All I Can" e "She"), e foi neste disco que gravaram o clássico "Rock And Roll All Night". Dressed to Kill é mais um álbum em que a capa se tornou curiosa. Na foto aparecem os integrantes, devidamente maquiados, vestidos de terno e ainda pode notar-se que o terno de Gene Simmons é mais curto do que deveria ser, isso ocorreu porque a roupa que Gene vestia era do próprio dono da Casablanca Records. Isso devido ao fato de que mesmo diante de toda a produção, a banda ainda não tinha dinheiro suficiente para viver. Todos os demais ternos utilizados na foto foram emprestados por amigos ou parentes.
 
Era o começo do estrelato de uma das maiores bandas dos anos 70.

Alive! (1975) - Aproveitando o momento de sucesso em 1975, lançaram "Alive!", primeiro álbum da banda a obter Disco de Ouro. Kiss foi uma das primeiras bandas a lançar um álbum duplo gravado ao vivo. Alive! foi um marco para a indústria fonográfica e para a banda, que anos depois lançou "Alive II"; em 1977, o "Alive III"; e em 1993, o "Symphony: Alive IV", em um concerto que ocorreu junto com a Orquestra Sinfônica de Melbourne. Mas nenhum deles superou o enorme sucesso que foi o "Alive!", que com mais de 15 milhões de cópias vendidas, foi um dos álbuns mais vendidos do Rock.

Destroyer (1975) - Outro grande sucesso (a essa altura os 3 primeiros discos já haviam se tornado sucessos). A capa de Destroyer apresenta paradigmas típicos de revista em quadrinhos, retratando, através de uma ilustração, a imagem da banda como super-heróis que invadem Nova York ao cair da noite. Com Destroyer vem mais hits como "Detroit Rock City", "Shout It Out Loud", "God Of Thunder", e a balada, vencedora de vários prêmios, "Beth", composta por Peter Criss, um dos grandes sucessos do Kiss até hoje. O disco foi produzido por Bob Ezrin. A partir dai o Kiss ficou conhecido mundialmente, como Europa e principalmente Japão. A banda começa a aparecer freqüentemente nas TV americanas e vai criando uma legião de fãs apaixonados pela banda. Nesta fase, surge o empresário Bill Aucoin, renomado profissional que passa a controlar os negócios do Kiss, desde posters até camisinhas. Funda-se o Kiss Army, exército de fanáticos em todo o mundo que são comandados pela própria banda.

Rock and Roll Over (1976) - Tem hits como "Hard Luck Woman" e "I Want You". Com a Rock And Roll Over Tour, o Kiss vai pela primeira vez para o Japão, país onde seriam idolatrados. É um ano calmo para a banda, que, a esta altura já está incluída na categoria de super-grupo, devido a magnitude de seus shows.

Love Gun (1977) - Neste álbum Ace canta pela primeira vez. A música é "Shock Me". A capa do disco é novamente referência a personagens de quadrinhos, no desenho estão os quatro integrantes da banda como super-heróis, sendo adorados por um séquito de mulheres devidamente maquiadas. 

Alive II (1977) - mais um ao vivo, só que este possui no lado B do segundo disco com 4 músicas inéditas. Ace só gravou a guitarra uma dessas músicas, "Rocket Ride", que ele mesmo canta. As outras, quem gravou foi Bob Kulick, amigo pessoal da banda. Foi pedido a Bob Kulick que tocasse de forma similar a Ace, para que o som não soasse diferente. Nessa época já havia muitos produtos do Kiss. A Marvel Comics lançou uma revista em quadrinhos do Kiss onde a tinta vermelha usada para fazer a revista tinha o sangue de cada um dos membros do grupo.

A turnê do Kiss começava a ganhar ares de monstruosa.
Double Platinum, Ace Frehley, Gene Simmons, Paul Stanley e Peter Criss (1978) - E a banda alcança seu auge, dá um tempos no concertos e cada integrante decide lançar um álbum solo (mas ainda com a assinatura da banda), o que mostrava que o ambiente não era dos melhores e a vaidade de cada um falava mais alto na época. Esse foi o começo da saída de Peter Criss e Ace Frehley. Neste período, a banda começa a associar a sua imagem em quase tudo, o que fazia que ficassem cada vez mais populares e arrecadassem mais dinheiro. No mesmo ano, a banda é convidada a realizar um filme, com o propósito de serem transformados em super-heróis ( Kiss Meets The Phantom Of The Park).

(Fase experimental e declínio:)
Dynasty (1979) - Eles deixam o rock pesado um pouco de lado. Os outros integrantes decidiram que Peter Criss não continuaria as gravações do álbum, e convocaram Anton Fig, que havia tocado no disco de Ace Frehlçey, para gravar sem deixar com que os fãs soubessem. Esse disco trazia o hit "I Was Made For Loving You".

Unmasked (1980) - A banda começa a investir numa música mais comercial, o disco saiu mais pop que os outros. Fig continuou gravando por Peter Criss, que saiu da banda e foi substituído por Eric Carr.

Music from "The Elder" (The Elder) (1981) - Álbum criticadíssimo, em que o Kiss tenta agradar os críticos e rebater as críticas sofridas. Eles mudaram radicalmente o estilo, e apareceram usando cabelos mais curtos, apesar de ainda usarem maquiagem. Por seu grande fracasso, este álbum não teve turnê, limitando-se à duas músicas executadas ao vivo durante um programa de televisão.
(Ressurreição:)
Killers (1982) - Coletânea lançada com alguns dos maiores sucessos da banda, como "Detroit Rock City", "Rock and Roll all Nite" e "Shout it out Loud". 

Creatures Of The Night (1982) - Ace Frehley sofreu um acidente de automóvel e não pôde gravar o álbum e também por problemas com drogas e alcool, então vários outros guitarristas foram chamados para substituí-lo. Ace foi substituído então por Vinnie Vincent. O álbum saiu com uma sonoridade bem mais pesada. A turnê desse álbum terminou em 83 com 3 shows no Brasil, onde ocorreu o show com recorde de público do Kiss: Rock in Rio.

(Sem maquiagem:)
Lick it Up (1983) - Esse álbum marca a era do Kiss sem maquiagem. 

Animalize (1984) - Após a última turnê, Vinnie sai da banda, e Mark St. John entra para gravar esse álbum, mas devido a seu problema de artrite nas mãos não consegue gravar todas as músicas. Bruce Kulick, irmão de Bob Kulick, gravou a última música, além de terminar concertos para Mark. No meio da turnê, Mark St. John sai definitivamente do Kiss, e Bruce assume seu lugar. Essa época tem como ponto marcante as roupas extremamente coloridas, chegando a lembrar Twisted Sister. 

Asylum (1985) - Teve a música Tears Are Falling, outro grande sucesso.

Crazy Nights (1987) - Rendeu a "Crazy Nights Tour", que passa pelo Japão depois de 10 anos. Neste mesmo ano lançaram a coletânea Smashes, Thrashes & Hits, com duas músicas inéditas, "Let’s Put The X In Sex" e "(You Make Me) Rock Hard" e uma nova versão para "Beth", cantada dessa vez por Eric Carr.

Hot In The Shade (1989) - Álbum com o hit "Forever". Nesse mesmo ano, Paul Stanley havia saído em turnê solo. 

(Era Revenge:)
Revenge (1992), Alive III (1993) - Em Abril de 1991, Eric Carr, que havia substituído Peter Criss, descobre que possuia um raro tipo de câncer no coração. No dia 24 de Novembro, morre. Após sua morte, é substituído por um baterista de mesmo nome, Eric, Eric Singer, que havia tocado na turne solo do Paul Stanley.
            Ironicamente a morte de Eric Carr da uma nova vitalidade a Banda que começa a subir nas paradas e na opinião da crítica. Isso é comprovado com as altas nas vendas do então CD Revenge.
            Em 1994 o KISS volta ao Brasil pela segunda vez.

Kiss Unplugged (1995) - Álbum acústico, da série Unplugged da MTV. Contou com a presença dos integrantes originas, Peter Criss e Ace Frehley. O álbum ganhou uma versão em DVD.

(Reunião:)
            O Kiss percebeu que seria uma boa ideia voltar à formação original e com as maquiagens. E foi assim, Gene e Paul, agora novamente com Peter e Ace, e as maquiagens, saíram em uma turnê mundial que recebeu o nome de Alive/WorldWide Tour. No primeiro concerto dessa turnê, no estádio do Tiger em Detroit, os 77 mil ingressos oferecidos foram vendidos em 45 minutos, a tour foi considerada a mais lucrativa de todo o biênio 1996 e 1997 apareçendo até mesmo na conceituada revista de economia, a Forbes. 

Carnival Of Souls: The Final Sessions (1997) - Ainda conta com Bruce e Singer. Álbum pesado.

Psycho Circus (1998) - Album que marca a volta do Kiss com a formação original, e com uma nova turnê. 

Symphony Alive IV (2003) - No ano de 2000 o Kiss anuncia uma Farewell Tour, que seria a turnê de despedida da banda. No meio da turnê Peter Criss teve que se ausentar por problemas de artrite, e em seu lugar voltou o ex-baterista da banda Eric Singer, desta vez com a maquiagem de Peter. Após a turnê, que deveria ser a última, o Kiss decide fazer um novo álbum ao vivo, este que seria junto com a Orquestra Sinfonica de Melbourne. Ace Frehley sai da banda e não participa do concerto. Em seu lugar, entra Thommy Thayer, que já havia produzido alguns álbuns da banda. Peter Criss, já recuperado, volta para fazer o concerto. No dia 28 de Fevereiro de 2003, em Melbourne, o Kiss faz um concerto para entrar para história.

Sonic Boom (2009) - Em meio aos intervalos dos álbuns, ocorreram projetos paralolos e a "Kiss Alive/35 World Tour". Segundo o baixista Gene Simmons esse seria o melhor álbum do grupo em 30 anos. Saíram em turnê com o álbum.

Integrantes
Paul Stanley: Vocais e guitarra base -  (original, fudador).
Gene Simmons: Vocais e baixo - (original, fundador).
Eric Singer: Vocais e bateria.
Tommy Thayer: Guitarra solo e vocal de apoio.

Ex-integrantes
Peter Criss: Vocais e bateria. (original)
Ace Frehley: Vocais e guitarra solo. (original)
Eric Carr (Falecido): Vocais e bateria.
Bruce Kulick: Vocais de apoio e guitarra solo.
Vinnie Vincent: Guitarra solo e vocal de apoio.
Mark St. John (Falecido): Guitarra solo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário